Ter um planejamento financeiro para a sua empresa é um fator determinante para o sucesso como empreendedor. Adquirir as ferramentas necessárias para agilizar os processos internos também.
Mas, existe alguns fatores que você precisa conhecer para dominar mais ainda os números da sua empresa.
O que você vai ver nesse post:
1. Cálculo do preço do seu produto ou serviço
Não podemos falar em planejamento financeiro se não sobermos como funciona o cálculo do preço de venda do produto ou serviço, pois para se calcular as projeções de vendas é preciso saber se o preço de vendo do seu produto ou serviço está sendo feito de maneira correta.
O preço de venda é o valor que será cobrado dos seus clientes. Podemos dizer que o preço de venda possui três componentes, são eles:
CV = Custos Variáveis,
CF = Custos Fixos e Lucro
Custos (CV + CF) + Lucro (%) = Preço dos Produtos
A margem de contribuição varia de acordo com o seguimento de atuação. Portanto não existe uma margem padrão. O importante é que se tenha uma margem justa e competitiva.
É necessário esclarecer que existe uma diferença entre calcular o preço de um produto/serviços e calcular o preço do empreendimento/negócio.
Calcular o preço do produto/serviço está relacionado a informar a composição do custo de um determinado produto para que a partir dessa informação se calcule o preço de venda.
Já, o preço de custo do empreendimento é o quanto se paga por mês para manter as finanças equilibradas e obter lucro no final.
Existem três variáveis que fazem parte dessa composição do negócio. São eles: custos variáveis, custos fixos e margem de contribuição.
Entre as etapas iniciais e finais do processo existe o equilíbrio. É esse equilíbrio que vai determinar se a sua empresa é viável, ou não. O que passa disso chamamos LUCRO.
Veja as definições de cada um desses componentes:
Custos variáveis
Os custos variáveis são aqueles ligados ao produto, ou serviços, como por exemplo; o valor das compras de insumos no caso de produção, e os impostos devidos sobre a venda. Esses custos são conhecidos quando a operação de compras de serviços, ou produtos é realizada.
Além dos custos de insumos, fazem parte também os custos com embalagens, mão de obra aplicada na produção e suprimentos.
Custos fixos
Os custos fixos existem independentes de a empresa ter vendido ou não. Esses custos são: salários, energia elétrica, água, internet, aluguel, condomínio etc.
Margem de contribuição
É o resultado entre o percentual da venda do produto (preço de venda) e os custos fixos e variáveis, ou seja, o que sobra para pagar despesas fixas e lucrar.
MC (Margem de Contribuição) = Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Custos Fixos).
O cálculo do preço do produto se não for feito de forma correta pode comprometer o planejamento financeiro da empresa. Pois o preço de venda permite uma compreensão geral da empresa.
2. Como controlar as finanças da empresa ?
Ter um bom conhecimento sobre finanças da empresa é o fator determinante para o seu sucesso.
Dependendo do porte da empresa esse controle pode ser feito de forma interna com a contratação de uma equipe só para cuidar desse departamento, ou contratar serviços de empresas especializadas. É o que chamamos de BPO. Se for o caso, disponibilizamos esses serviços para sua empresa.
É só preencher o formulário abaixo e nos solicitar uma proposta.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um instrumento básico de planejamento financeiro, que permite que a empresa se mantenha de maneira sustentável.
A ferramenta oferece instrumentos para acompanhar a entrada e saída de recursos em um negócio, ou seja, o dinheiro que é recebido e o que é gasto.
Se a sua empresa está iniciando e não tem um grande volume de operações é aconselhado utilizar planilhas básicas (em Excel) para o acompanhamento do fluxo de caixa. Porém, se você deseja um controle mais eficaz, poderá fazê-lo por meio de ferramentas de gestão, como através de sistema de gestão financeiro. Adotamos o sistema “Conta Azul”. Pela nossa experiência é um dos sistemas mais completo a nível de integração com a contabilidade.
Essa ferramenta vai te dar informações mais detalhada para tomadas de decisões. Tendo como garantia que todos os dados podem ser conferidos e cruzados, através de relatórios completos e otimizados.
Dependendo da organização da empresa esses dados são analisados através de relatórios detalhados das receitas (entrada) e gastos (saídas), podendo ser periódicos (diário, semanal, mensal), de acordo com as necessidades da empresa.
Como fazer fluxo de caixa
Toda ferramenta de gestão financeira possui o que a gente chama “Controle de Fluxo de Caixa”. O acompanhamento do fluxo de caixa é facilitado quando essa ferramenta é integrada.
A personalização dessa ferramenta permite que o nível de informação seja adequada às necessidades de cada empresa e quanto mais fácil de manusear melhor para o gestor.
Quais as principais informações no fluxo de caixa:
- Registro diário de entradas e saídas;
- Análise de saldo diário;
- Projeção de saldo após estradas e saídas.
É importante que a atualização do fluxo de caixa seja periódica, assim os resultados são apresentados de forma mais precisa possível.
Qualquer dado que passe despercebido, se não atualizados, podem levar a interpretações erradas sobre as finanças da empresa.
3. O que é capital de giro ?
Capital de giro é a reserva de dinheiro, seja em caixa ou em banco, que toda empresa deve ter para pagar os seus custos e despesas ao longo do tempo. Sem ele a empresa não consegue sobreviver.
Quando se fala em negócios e destacamos o capital de giro como o alicerce da empresa, estamos falando em obter recursos para pagar desde o inicio do empreendimento até os seus custos e despesas operacionais.
Lembrando que essa reserva, conhecida como capital de giro é independente se a empresa está tendo lucro ou não, ou seja, os recursos que formar essa reserva estão do caixa, banco, estoque, contas a receber, etc.
O capital de giro é a quantia necessária para manter uma empresa em funcionamento.
Ele é o recurso que permite que os pagamentos, estoques, impostos, salários, e despesas sejam pagos dentro do prazo de vencimento.
Também é por meio do capital de giro que uma empresa consegue vender a prazo, e é capaz de manter estoques em dia.
Como calcular o capital de giro
A observação que faço aqui é não confundir capital social com capital de giro. Enquanto capital social é a quantia determinado para iniciar as atividades da empresa e cobrir custos iniciais com as despesas de abertura da empresa, aquisições de imobilizações e compra de matérias primas iniciais.
O capital de giro o próprio nome já diz tudo. É quanto se precisa para fazer o negócio rodar e se sustentar.
Podemos dizer que o capital de giro é representado basicamente pelas contas do Ativo Circulante, ou seja, são as contas representadas por dinheiro e os bens e direitos que também podem ser convertidos em dinheiro, que são: as contas bancárias, aplicações, contas a receber, estoque, etc.
Capital de giro líquido
As contas do circulante são representadas tanto no ativo como no passivo. Enquanto as contas do Ativo são aquelas representadas por bens e direitos mencionadas no tópico anterior.
As do passivo basicamente são representadas por obrigações que são: salários a pagar, impostos e encargos a pagar, fornecedores, empréstimos de terceiros, etc.
Denominamos de capital circulante liquido a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
Fórmula:
CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
O CCL positivo é que vai determinar se a empresa tem reservas financeiras suficiente para se manter e garantir a sua operacionalidade.
Conclusão
Sabendo que o capital de giro positivo é essencial para que a empresa apresente uma saúde financeira equilibrada não podemos deixar de mencionar que um bom acompanhamento de suas finanças pode ser feita por profissionais ou empresas competentes.
Não podemos deixar de mencionar que esse serviço pode ser feito através da contratação terceirizada, o que chamamos de BPO. Conheça melhor esse sistema.
